segunda-feira, 25 de maio de 2015

Últimas leituras

Nesta última semana, para desviciar do computador (e porque ele e eu estamos a precisar de reforma: a minha, antecipada, e a dele, tardia), andei a ler.

Li "Smilla e os Mistérios da Neve", de Peter Hoeg, oferecido por uma amiga nos meus anos.
Não foi uma leitura fácil. 
Há expressões e modos culturais que me custaram apreender. 
Há imensas referências matemáticas, na cabeça de Smilla. 
Há tanta neve, tanto gelo e tanto frio, que seria incapaz de ler este livro, no Inverno, sem ficar gelada. 
Mas achei este policial muito bom, com a personagem de Smilla muito elaborada, e com uma visão do mundo muito interessante. Tão bom que fiquei com vontade de ver o filme, a ver se não desilude.


Em seguida, li outro policial/romance, "Criança Desaparecida", de Patricia MacDonald. 
Apreciei especialmente a abordagem, ou a nota de atenção, que a autora faz ao facto de, no caso de crianças desaparecidas, os pais não biológicos são, usualmente, vistos de forma mais suspeita que os pais biológicos. Neste caso, a madrasta. 
No entanto, com as coisas que lemos e sabemos hoje em dia, acerca de muitos pais biológicos, tenho pena que isto ainda possa acontecer... Principalmente quando a maioria das mães adoptivas são mães tão interessadas e amam tanto os seus filhos como se os tivessem carregado no ventre.

Finalmente, li "Encantamento", de Alice Hoffman. 
Muito fácil de ler, é uma abordagem à Santa Inquisição Espanhola, visto pelos olhos de uma jovem de 16 anos que nem sabia que era judia, e vê a família a ser destruída pela inveja e cobiça alheia. Mas também fica a saber o que é o Amor, a amizade e o respeito pela diferença. 
Neste conto, a Mãe dela dizia que as lágrimas eram azuis...
É um conto algo triste, mas que prende pela sua beleza e simplicidade.

Hoje, não sei qual vai ser a minha leitura nocturna... Hummm... Tenho ali um caixote cheio de livros por ler, e mais uns quantos no sótão... Yupiiiiiiii :D


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quanto custa mudar uma lâmpada

Sou uma "artista". 
De circo, a maior parte das vezes... :P
Agora a sério, sou uma gaja desenrascada. Que, se conseguir fazer, não espera que outros façam.

Ontem, a lâmpada do plafond da casa-de-banho estava fundida. E eu proponho-me substituí-la.

Subo a uma cadeira, retiro o plafond, retiro a lâmpada estragada.
Tudo normal, sem stress.

Mais tarde, de lâmpada LED novinha na mão, subo à mesma cadeira, e coloco-a no casquilho.
Tudo normal, sem stress.

Salto da cadeira e vou buscar o plafond. Subo a cadeira, mas não consigo encaixar o plafond, falta-me "espaço de manobra", e tenho de ter os braços noutra posição para conseguir encaixá-lo.

Não tenho nenhuma escada a jeito... Então, vou buscar um banco.
Banco em cima da cadeira; trepo a cadeira, trepo o banco, coloco o plafond.
Fico orgulhosa de mim mesma, do jeitinho que tenho para estas tralhas.
Tão orgulhosa, que me esqueço que estou em cima do banco em cima da cadeira.
E mando o pé e a perna para trás, como se estivesse apenas a descer a cadeira...
Falta-me o chão, onde deveria estar...
Caio, bato com os braços, as costas e o rabo na ombreira da porta e no poliban, quase torço um tornozelo.
O banco cai, com barulho.

A minha Mãe pergunta o que foi, lá de dentro da cozinha, ao que eu respondo com um "Nada, foi só o banco que caiu...", enquanto esfrego as zonas doridas.
Dói-me tudo, do semi-esbardalhanço. 
Até os melhores artistas se magoam, mas fico um bocado a maldizer a minha cabeça, por me ter esquecido que estava em cima do banco em cima da cadeira.

Custo de mudar a lâmpada: umas dores, 3 euros a lâmpada nova, um benuron antes de deitar e dois Adalgur N ao levantar... :P