Sou uma "artista".
De circo, a maior parte das vezes... :P
Agora a sério, sou uma gaja desenrascada. Que, se conseguir fazer, não espera que outros façam.
Ontem, a lâmpada do plafond da casa-de-banho estava fundida. E eu proponho-me substituí-la.
Subo a uma cadeira, retiro o plafond, retiro a lâmpada estragada.
Tudo normal, sem stress.
Mais tarde, de lâmpada LED novinha na mão, subo à mesma cadeira, e coloco-a no casquilho.
Tudo normal, sem stress.
Salto da cadeira e vou buscar o plafond. Subo a cadeira, mas não consigo encaixar o plafond, falta-me "espaço de manobra", e tenho de ter os braços noutra posição para conseguir encaixá-lo.
Não tenho nenhuma escada a jeito... Então, vou buscar um banco.
Banco em cima da cadeira; trepo a cadeira, trepo o banco, coloco o plafond.
Fico orgulhosa de mim mesma, do jeitinho que tenho para estas tralhas.
Tão orgulhosa, que me esqueço que estou em cima do banco em cima da cadeira.
E mando o pé e a perna para trás, como se estivesse apenas a descer a cadeira...
Falta-me o chão, onde deveria estar...
Caio, bato com os braços, as costas e o rabo na ombreira da porta e no poliban, quase torço um tornozelo.
O banco cai, com barulho.
A minha Mãe pergunta o que foi, lá de dentro da cozinha, ao que eu respondo com um "Nada, foi só o banco que caiu...", enquanto esfrego as zonas doridas.
Dói-me tudo, do semi-esbardalhanço.
Até os melhores artistas se magoam, mas fico um bocado a maldizer a minha cabeça, por me ter esquecido que estava em cima do banco em cima da cadeira.
Custo de mudar a lâmpada: umas dores, 3 euros a lâmpada nova, um benuron antes de deitar e dois Adalgur N ao levantar... :P
Sem comentários:
Enviar um comentário
Sopra no vento o que pensas, sentes ou sonhas... Que o vento trará até ao alto da minha árvore as tuas palavras...
Obrigada...