quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Desafio... "Acrescenta-me um ponto!"

Este desafio foi-me lançado pela Eu Mesma! e ...
Beeem...
Vou tentar dar seguimento ao mesmo...

Esta rubrica surge da necessidade de renovação e intensificação do espírito de unidade e imaginação da blogosfera e pretende que cada um dos bloguistas seleccionados seja autor de um parágrafo de um texto realizado em conjunto por vinte bloguistas.

Assim, passamos a enunciar as seguintes regras:

Regras da Rubrica "Acrescenta-me um ponto!":

1 - O texto, constituído por vinte parágrafos, terá início no blogue "O Sabor da Palavra", segundo o seu autor Gonçalo Cardoso.

2 - Cada bloguista terá direito a um parágrafo de texto com o máximo de cinco linhas.

3 - Após a realização do parágrafo respectivo, cada bloguista terá que seleccionar outro que cumpra a continuidade do texto segundo as regras mencionadas.

4 - Cada bloguista terá o limite máximo de três dias para realização do parágrafo, estando sujeito a desclassificação da rubrica e selecção de novo bloguista por parte do seu autor.

5 - Cada bloguista assinará o seu nome e respectivo blogue na lista dos participantes.

6 - O último participante ou autor do vigésimo parágrafo, finalizará o texto e partilhará com o autor do blogue "O Sabor da Palavra" para a sua divulgação no blogue inicial.

7 - Sejam criativos.


E tudo começa assim…


"Ao fundo ouvia-se o barulho dos pescadores na lota de Aveiro. Mais perto a maresia de Agosto percorria o nosso rosto e o teu sorriso revelava o reflexo da luz solar sobre o mar. A areia fina e molhada envolvia os nossos pés e, de frente um para o outro, estendias-me a mão salgada e preparavas-te para a mais doce revelação..."

"Pensava, enquanto o Sol se punha diante dos nossos olhos... Quão bela é a profundidade de um sonho?! Tiveste medo. Não te revelaste. Mais uma vez, o tempo esvaía-se nas pegadas que se apagam. Tal sangue, tal sofrimento. Larguei-te a mão e prometi a mim mesma que nunca mais ficaria à espera. Chamaste por mim...."

"É sempre complicado quando a vida já é muita e as histórias pesam em vez de preencher... Mas o teu olhar preenchia-me como os fados cantados em noites sobrenaturais e eternas, e a tua boca queria falar, queria dizer, queria murmurar... Diz, pedi eu, diz... "

"Olhas-me nos olhos e acaricias-me as covinhas. Invade-me uma sensação de calor. Pousas os teus lábios nos meus sem dizer nada. A doçura faz-me esquecer, por um instante, as resoluções. O meu coração dispara, desata aos pulos em silêncio. Levas a mão ao bolso e retiras uma pequena caixa.

- Não posso aceitar um presente teu - digo-te baixinho. - Lamento muito. Não tornes as coisas ainda mais complicadas. "

"Ele segura-lhe na mão e eleva-a para junto da sua de modo a tocar na caixinha que ele trouxe para lhe oferecer. Nisto ela fica apreensiva, olhando para a sua mão e retomando o olhar para ele uma vez mais, mas desta com uma expressão de dúvida e angústia. Ele já conhecia bem esta expressão e retomava-lhe um olhar de confiança e de uma ternura irresistível, à qual ela não poderia recusar... "

"No entanto olhando bem fundo dos seus olhos ela recusou ao mesmo tempo que delicadamente pousava um beijo na sua face. Saiu dali a correr, as lágrimas correndo livremente pelo seu rosto. E ele ali ficou sentado, segurando a caixinha nas mãos. Olhou o mar mais apelativo do que nunca e pensou "E porque não?" ao mesmo tempo que se levantava em direcção às ondas que o convidavam a entrar."

"A fuga é sempre mais fácil. O sonho por realizar. O "se" que nos marca e tanto nos impede, como nos impele a agir. E se desta vez abrisse a caixa de Pandora? E se lá dentro estiver a felicidade? A luz momentânea do Sol ou o correr entre a areia e a vagas do mar?

Abdico das lágrimas. Respiro fundo... "

"Abraço o mar com a força de quem ama profundamente e finto-lhe as ondas na tentativa de encontrar uma resposta ao que me queima por dentro. A tal pergunta que dói e que sei ser mais dirigida a mim mesmo do que a ela. E Agora? pensei. Saí da água com o sal a queimar-me o corpo e abanei a cabeça como para afugentar pensamentos desagradáveis. Atrás escuto uma voz doce e rouca... "

"Ainda tentando recuperar das tormentas, que por longos minutos me povoaram a mente debaixo da água cristalina, viro-me lentamente para responder ao chamado da voz doce e rouca nas minhas costas. O sol ofusca-me, mas lá estavas tu de rosto iluminado. Afinal, as tuas lágrimas perderam-se no caminho das dúvidas e abriram um sorriso sem hesitação, na tentativa de resgate de uma última oportunidade:

- Diz!… - e mais uma vez proferiste a palavra num murmúrio, quase suplicante."

“Sorri! Aproximei-me junto do teu medo e poisei a caixa na palma da tua mão. O bater do teu peito, roubava-me o respirar que esperava por algo mais que o ar. Preso nas palavras e num tom trémulo de esperança, disse: - Ainda não vi! Queria ver contigo.

Indecisa entre a vontade de um sim, assombrado pela recente perda, e a vontade de um não, apavorado pela impotência de ser possível, revelaste um “abre” embebido em lágrimas.

O vento, que soprava entre as ondas dos teus cabelos, sussurrava-me os infindáveis cenários.

- Positivo! – Exclamei ao ver o resultado.”

"Senti o que deve sentir alguém quando vê uma coisa assim: o céu caiu-me em cima da cabeça e o coração palpitou junto à boca. Os meus olhos olharam para os teus, à procura de uma reacção - uma que fosse- que me desse uma pista sobre o que sentes também. Vi um mundo novo no teu olhar, uma esperança, um alento. E depois olhei em redor e a praia inteira devolveu a minha inquietação. Lá longe ouviam-se os barulhos na lota e os motores dos barcos a passar. O farol observava-nos, altivo e sobranceiro, como sempre..."

“Fechei os olhos. Senti de novo os medos a enrolarem-me a alma, a fragilidade de algo tão desejado colou-se na pele, as pernas fraquejaram.

E agora? Pensei. E agora? Sinto-me tão pequena e tão cheia deste receio, desta incerteza que me consome, deste medo de um futuro tão desejado quanto temido por tudo o que já havíamos passado.

Abri os olhos e fixei-te. O teu olhar abraçou-me e a tua mão procurou a minha suavemente.

Olha para o mar - diz-me em tom suave e rouco -, lembra-te que o barquinho da Esperança consegue navegar mesmo em águas tumultuosas… desta vez vamos conseguir.”

“Entre o aconchego do abraço e o conforto do corpo junto ao dela, lágrimas rolavam-lhe pela face. A revelação na caixa. A felicidade tantas vezes adiada, estava agora nas suas mãos. Sentiu um nó na garganta. “Não posso voltar atrás”, pensou, “lutei e sofri muito para o conseguir. Há muita gente envolvida. Muita confiança depositada em mim”. Sentiu-se sufocar pela angústia, o coração apertado. Sentiu náuseas. Olhou-o nos olhos e diz-lhe com a voz embargada “Aceitei o lugar na AMI, parto na próxima semana para o Sri Lanka…”

" Parto... e parto sozinha. Afinal a Tua companhia era imaginação minha. Nunca entendeste a verdadeira razão e muito menos a cor do mar onde mergulhavas confiante... o (a)mar não é teu. Nunca foi. Precisamente por isso, não soubeste que o (a)mar te retribuía a vida que querias ter. Tudo te pareceu sempre certo, afinal o mar só tem marés cheias e vazas, não te lembrou que entre umas marés e outras Ele sempre existiu... Lamento vou (a)mar quem precisa. Vou ser amada. Tenho o coração cheio de espuma... espuma essa que nunca viste... e era Tua..."

"Parto... mas nunca sozinha... Parto sempre com a imaginação daquele momento junto ao farol.... Parto sempre com a imaginação da tua recusa em quereres aceitar aquela verdade diferente daquilo que sempre imaginaste para ti... dizem que nunca se pode perder o que nunca foi nosso... sim... dizem mas... eu sei o que foi meu e sei... e sinto que foste meu sim.... os olhos nunca mentem mesmo quando os lábios falam algo oposto...
Parto sozinha sim mas... acompanhada com a sensação de já foste meu uma vez... e quem o foi uma vez... poderá sempre ser mais vezes.... também dizem ... "

"Os dias sucedem-se, rápidos e terríveis, não a deixam pensar no que poderia ser e não é, no que poderia ter sido e não foi. Nos "Se"s da vida.
Prepara a mala, a viagem, as despedidas. Sempre na ausência dele.
Não interessa, pensa. O nosso caminho deixou de ser o mesmo e eu preciso de avançar.
Já no aeroporto, embrenha-se num livro para não pensar em mais nada a não ser na AMI, no desafio.
Uma voz grave, masculina, conhecida de um Passado longínquo, soa-lhe aos ouvidos:

- És tu!!! És mesmo tu!!!"



E a história continua...

Lista de Participantes:


1 - Gonçalo Cardoso (O Sabor da Palavra)

2 - Eli (E o amor acontece?) Dantes "Isso Agora... :)" ou "Eu Sou Nómada"!...

3 - Ana (Construir... Sorrindo)

4 - Myosotis (Myosotis)

5 - Fatinha (Para lá das lentes)

6 - Poetic Girl (Just Me)

7 - izzie (Unleash your thoughts...) [Peço desculpa pela demora. Rosnem à chefe...]

8 - Susana (Ondas e Devaneios)

9 –Sus (Suspiros da Alma)

10 – Jorge (Santo&Pecador)

11 – Star (Pocket full of stars)

12 – Blueangel (Blueangel)

13 – chrysaliis (Chrysaliis)

14 – Apenas Eu (Algodão Doce)

15 – Pequenas Decisões (Eu Mesma)

16 – Fada (Uma Fada na Selva)

17 –

18 –

19 –

20 –

E a história continua... no blogue da Mag "Laranja no Preto" !

:)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Honey...





(Diz quem viu que o mocinho faz um espectáculo muito divertido... Digo eu que, apesar de ser tudo aparentemente "descuidado", o mocinho até sabe o que faz, na música, na escolha do look, das roupas, da postura... E quem é... Espero que gostem... Para mais info: http://www.goncalogoncalves.com/goncalogoncalves.htm)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hereafter


Ontem, vi este filme.

Fala de um médium (interpretado por Matt Damon) que considera a sua capacidade mediúnica como uma "maldição" e não como uma "benção" ou um "dom".

Algures no filme, ele diz qualquer coisa do género "Não se pode ter uma vida sempre sobre a morte".

Gostei bastante.
Tem momentos um pouco parados, mas tem outros surpreendentes que me prenderam a atenção do início ao fim.
Além de ter outros que "até a mim me doeram" e me fizeram lágrimas nos olhos.

Recomendo, a quem goste de temas pouco comerciais, como a Vida depois da Morte, os espíritos, and so on, apresentados com algum "rigor" e sem ser um filme de terror ou apenas do sobrenatural.

Além disso, a maneira como foi apresentado, dá-nos a "indirecta" que é um tema pouco discutido, mesmo a nível científico, pelo medo da morte e pela censura política.


HEREAFTER - Trailer PT
Enviado por Ante-Cinema. - Televisão clássica e último programa da noite, online.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Usar a cabeça! :p

Estavam na China um sportinguista, um portista e um benfiquista, a beber whisky na praça. Só que na China isso é proibido e, apanhados em flagrante, foram presos e enviados ao Mandarim, para lhes ser determinada a sentença.
O Mandarim deu-lhes um enorme raspanete e disse que, cada um, iria receber 20 chicotadas como punição. Só que, como se estava na transição entre o ano do cão e o do rato, cada prisioneiro tinha direito a um pedido:

- Portista, qual é o teu desejo, desde que ele não seja escapar da punição?
- Quero que amarrem 1 travesseiro às minhas costas!
- Que assim seja! E começou a levar as chicotadas com o travesseiro nas costas.
Lá pela décima chicotada, o travesseiro desfez-se e o Portista levou mesmo 10 chicotadas no lombo...

- Agora é a tua vez Sportinguista! Qual é o teu desejo?
- Que amarrem 2 travesseiros nas minhas costas! E assim foi feito.
Lá pela décima quinta chicotada, os travesseiros desfizeram-se e o Sportinguista levou 5 das 20 chicotadas. Porém, ficou feliz por ter levado menos do que o Portista!

Chegou então a vez do Benfiquista.
- Ora, ora, você é Benfiquista! Bom gosto! Como eu gosto muito de vocês, terá direito a 2 pedidos!!
- Bem, eu queria levar 100 chicotadas...
-100? Espantoso!! Ainda por cima é corajoso!! O seu pedido será realizado!! E então, qual é o outro pedido?
- Amarrem o Portista às minhas costas!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia dos Namorados E Dia da Disfunção Eréctil

Caríssimos leitores e leitoras...

E se em vez de estarem preocupados/as com as prendas, os jantares e as flores deste dia tão consumista, mandassem uma bela duma quec@ para verificar se os vossos companheiros estão com algum problema de Disfunção Eréctil? Hã?...

:D

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As coisas que eu encontro em Lisboa...

... conseguem surpreender-me!

Eu, ida da "parvónia" à "civilização", encontro num Organismo Público (atenção - Organismo Público mas não "aberto ao público facilmente"), recheado de Engenheiros/as e Doutores/as, a seguinte "informação" numa casa de banho de senhoras:

(clicar para aumentar)



Eu NEM QUERO PENSAR no que terá motivado alguém a escrever tal informação...


:P

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"O Jardineiro é Jesus e as Arveres somos Nozes"

(Eu não costumo rir dos outros assim, mas esta é... Irresistível!...)

Enjoy it! ;)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Há muito tempo...

Que não me armava em mete-nojo Gourmet convosco...

Portanto, tomem lá umas sugestões de entradinhas, bastante fáceis de fazer e com um efeito engraçado, só para não dizerem que ando forreta!*


Salsichinhas:
Diferentes combinações com salsichas cocktail, ovos de codornizes, tostinhas, mini-tomate-chucha, maionese, azeitonas recheadas com pimentos, e saladas de folhas diversas.








Este era um simples prato de enchidos (Painho de Porco Preto, da Casa do Porco Preto, e Chouriço de Bísaro - para quem não sabe, um porquinho tão português quanto o Porco Preto, mas do Norte), que estava mais aprumadinho antes de eu tirar a fotografia, mas entretanto o meu cunhado... Deu-lhe avanço! lol



E finalmente, a coisa mais gourmet do post:

Tostinhas com Mel e lascas de Queijo da Ilha de São Jorge, e Tostinhas com Doce de Pimentos Vermelhos (da Quinta do Côro) e Queijo da Ilha de S. Jorge.
Além de ficar com um aspecto visual apelativo, o contraste dos sabores fez sucesso! :)





*Posso andar de coração partido, mas não estou de "estômago partido"... E não gosto de ter posts tristes logo de chofre... Este blog até é bem-dispostinho... ;)

No fim...

Tudo acaba bem.

Se ainda não está tudo bem, é porque ainda não chegou ao fim...

(Adaptado de Domigos Sabino)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Devagarinho...



... começo a sentir o coração a bater.

Tomo consciência de cada batida, dada em sofrimento, em compasso de dor...

E começa [o coração] a ficar cada vez mais inchado, esticado, a rasgar por não caber em si de tanta dor.

E os pulmões começam a falhar, e o ar sai do peito em soluços custosos.

Os olhos enchem-se de lágrimas que transbordam como há muito tempo não o faziam.

E o coração rebenta e as lágrimas são rios desregrados que escorrem no meu rosto.



E grito.
Grito a minha dor, a minha revolta, a minha angústia, grito em silêncio sufocando-me na almofada que me acompanha nas minhas dores e nas minhas alegrias.

Grito contra ti, contra o mundo, contra mim, grito apenas sem ninguém me ouvir.




Mas desta vez foi demais.
E dói demais.
E dói, dói, dói!

E apetece-me partir tudo, rasgar tudo, cortar com uma faca o que me dói, pegar no carro e sair à deriva por aí.
Ir ver o mar.
Despistar-me numa curva.
Perder-me de vez.

E só voltar quando encontrar em mim, dentro de mim, o espaço vazio e limpo dos estilhaços do meu coração, que nunca, mas nunca mesmo, nunca devia ter saído do congelador onde estava.








domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma noite...

... foi assim.

Uma outra noite, deveria ter sido assim.
Mas não foi.



[Não consigo sentir. Não consigo sentir o coração a bater. Não consigo respirar.]


Por Uma Noite - Klepht
Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.

Fascínios...

... da minha infância e adolescência...


O das lutas que me faziam querer praticar artes marciais (que à porrada já andava eu, era uma miúda que não levava desaforos para casa e andava sempre em defesa dos mais fracos; além de que tinha "treino caseiro" com dois manos)...





E o de África, para sempre...




Que saudade das emoções que estas séries me causavam! :)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Silêncio

Não és aquele que eu gostaria que fosses.
Não és, para mim, aquele que eu gostaria...

Há já muitos anos, rasgaste os laços de sangue que nos unem, cavaste um fosso que nem a boa-vontade nos fará ultrapassar.

Tenho pena que seja assim, mas não fui eu que o assim quis.

Mas hoje, em segredo, choro a tua dor.

Apesar de ser um daqueles teus segredos que não partilhaste connosco, nós soubemos.

E lamento por vós, a vossa dor.
E como segredo que era, silêncio apenas se ouvirá.
Não haverá condolências, nem abraços tristes.

Apenas um silêncio consternado e dorido.
Mas podes ter a certeza que todos nós sofremos a tua dor.

Lamento muito... Mesmo muito...

:(

Vizinhança...

Estando nesta casa há já sete anos, já tive oportunidade de conehcer minimamente a vizinhança.

Tirando um casal "maravilha" que nos obrigava a chamar a PSP de tempos a tempos (e que já não moram cá, thanks God!), é uma vizinhança sossegada, discreta, educada, com um cumprimento ocasional ou dois dedos de conversas sociais.

Mas hoje, tive a confirmação, mais uma vez, que vizinhança é a minha:
A vizinha de baixo veio-me bater à porta, para me entregar a minha chave do carro que, pela 2ª vez em pouco tempo, me lembro de deixar cair na rua...
Alguém encontrou-a e pôs ao pé da porta do prédio, e ela quando entrou, viu-a e percebeu que era a minha... E veio entregar-ma!

E aqui há tempos, foi a vizinha do lado que a viu caída também e veio entregar-ma, também. :)


Ainda há boa vizinhança! :D

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

And Again... :D

E hoje, outra amiga minha brindou-me com mais um sobrinho de coração!

Com 52cm e 4,100kg, o menino veio de cesariana.

Mãe e filho estão bem e recomendam-se.

:D

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Adenda às batatas fritas do MacDonalds

Caríssimos, emailaram-me este artigo:

http://skeptologic.com/2010/04/07/mcdonalds-fries-dont-decompose-and-other-silly-arguments/

Tal como menciona quem me emailou, o jarro vazio não é igual a um estômago e existem conservantes naturais "eternos" como o mel e o sal.

E eu não questiono, nem questiono que a experiência é um tanto ou quanto "exagerada".
Ou, como diz o autor deste texto, existem gorduras que conservam mais que outras (e ouvi dizer que as batatas do MacDonalds são pré-fritas em banha, e se vocês sabem como se faz a banha, podem ficar enojados na mesma).

MAS...

O certo é que o facto das (minhas) batatas estarem "quase" iguais, ao fim de 2 meses na mala do carro, expostas a fungos, pó, micróbios de todo o género e feitio... E não terem sucumbido a tudo isso... Deixou-me POUQUISSIMA vontade de as tornar a consumir...

Chamem-me esquisita, vá...
Mas AINDA há bocado, descasquei umas batatas caseiras, fritei-as e deliciei-me com elas e ainda mais me deliciou o facto de não terem aditivos nenhuns, serem muito saborosas e terem sido cultivadas por quem sabe bem o que faz!

:)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O dia em que desisti...

... de comer batatas fritas no MacDonalds, foi um dia qualquer em Agosto de 2010.

Eu explico:
No dia 10 de Junho de 2010 fui até à terra dos meus afilhados, e fomos almoçar ao Mac.

Happy meals para eles, outras coisas mais "substanciais" para nós, lá estivemos um bom bocado.

No final, ao arrumar os brindes e as tralhas deles, acabei por arrumar, numa caixa na mala do meu carro, um pacote de batatas fritas.

Bem, vou de férias (para a Madeira, lembram-se?), e a tal caixa manteve-se no meu carro, com os brindes e as batatas esquecidas e sem serem mexidas.

Venho de férias, faço a minha vidinha normal, até que um belo dia de Agosto, lembro-me de dar uma limpezazita, um jeitinho, ao carro.

Obviamente, encontrei as batatas fritas e os brindes. E sabem que mais? Mais de DOIS MESES DEPOIS, com calor, humidade, dias bonitos e dias feios, as batatas não tinham bolor, estavam apenas um pouco desidratadas...

Confesso que adorava comer aquelas batatas fritas com o molho maionese...
Mas nunca mais fui comer ao MacDonalds...


Hoje, encontrei este vídeo, que partilho convosco:




Portanto, querem comer batatas fritas?... Gostam?...
Descasquem-nas e fritem-nas vocês mesmos! :D