terça-feira, 20 de outubro de 2015

Um Bolo Anónimo

Este fim-de-semana, e para contribuir para a festinha de aniversário da minha sobrinha Nº4, fiz um bolo que foi semi-inventado por mim, há uns meses: é a junção de duas receitas minhas.
Por motivos de andar a experimentar receitas sem glúten, e porque as duas receitas isoladas me sabem bem, juntei-as!
É uma mistura da receita dos bolinhos de côco (ver aqui) e da Tarte de Santiago (ver aqui).
Mas, desta vez, usei um pouco menos de açúcar, e então, a receita é a seguinte:
A 8 ovos, batidos inteiros (mas sem casca!!! :P ) com 350gr de açúcar amarelo até fazerem bolhas, juntam-se 200 gramas de côco ralado e 250 gramas de farinha de amêndoa. Bate-se bem até ficar bem misturadinho, e coloca-se numa forma antiaderente, untada com manteiga.

[Para quem não sabe, se a massa do bolo não levar gordura, não é preciso polvilhar a forma com farinha, basta untar.]
Apeteceu-me variar e fiz numa forma com buraco e ondinhas, em vez de ser na forma de fundo liso sem burado, e acho que ficou bem bonito...
Ora vejam:


 
Bem, agora preciso da vossa ajuda:  este bolo não tem nome.
Aceitam-se, e agradecem-se, sugestões para o baptizar!
Grazie mille! :)

[Quem recebe os meus posts no email, não adianta responder ao email que recebe: ou mandam-me um email directamente, ou têm de vir à caixa de comentários dar a opinião, ok?]

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Eu e o Facebook, mais uma vez...



Hoje, fiz uma limpezazinha no meu Facebook.
Ia para retirar apenas 3 pessoas/entidades, e acabei por retirar 17.
As que queria inicialmente, outras que foram surgindo, e algumas contas já desactivadas e pelas quais nem tinha dado falta.
E páginas que, no início em que pouco percebia do assunto (não que agora perceba muito...), pedi amizade, mas afinal eram "particulares" e não "páginas" a sério.
E porquê?
Porque uma pessoa foi rude, e eu não tenho paciência.
Porque outras, com quem me relacionei algures no tempo, acabam por me ser indiferentes nesta fase da vida, e não me interessa nem o que fazem nem o que deixam de fazer.

Porque, apesar de não fazer do facebook algo tão pessoal como são os meus blogues, não deixa de ser "meu" e há coisas que, simplesmente, não me interessam saber, nem o que alguns publicam, nem o que isso revela sobre elas.
E pronto.
Sinto-me como quem esteve a dar uma volta ao armário e pôs roupa de lado, porque não tem mais utilidade. 
E, assim, fica o armário mais leve, mais arejado. :)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Facebook meu, Facebook meu, há alguém mais popular do que eu?

Há.
Uns bons milhares de pessoas!... :D
Eu, Fada, me confesso: rejeitei a ideia e hesitei muito em aderir ao Facebook.
Fi-lo, há poucos anos, para poder ter acesso a umas fotografias dum grupo a que pertencia. E para ter a certeza que não publicariam fotografias de "mim"... :P

Sou esquisitinha com demasiada exposição... E não, comigo não vão ver fotos de biquini nem selfies, nem nada do género. Quem me conhece, não precisa de uma foto minha para me "pedir amizade", e quem não me conhece, não precisa de ser "meu amigo". Certo?
Com o Facebook, reencontrei pessoas que não via há muitos anos, e vou espreitando o que antigos colegas estão a fazer no momento, e uma ou outra publicação que me chama mais a atenção.
Pertenço a grupos com temas do meu interesse, e sigo uma ou outra página que me podem chamar a atenção, chegando a fazer likes em páginas de amigos, para divulgação de alguns dos seus produtos (se o Facebook não serve para ajudar os amigos com a divulgação, não serve para nada, quanto a mim...).
Durante algum tempo, só ligava o Facebook à noite, em casa, porque caí na asneira de experimentar uns jogos e fiquei um bocadinho viciada (assunto que já resolvi :D ).
Nos últimos meses, habituei-me a ligá-lo o dia todo.
E, infelizmente para mim, comecei a ter mais tempo para me "distrair" com certas publicações... :/

Reparo que há pessoas que vibram demais com a popularidade que têm (ou não têm) no  Facebook. Partilham textos ou fotos, ou qualquer tipo de material, e se não tiverem 500.000 likes, sentem-se infelizes.
Que publicam coisas do género "Se és meu amigo, partilha:", ou "Se gostas de mim, faz um like".
Obviamente, nem partilho nem faço like. A amizade e o interesse pelas pessoas não se mede por esse tipo de atenção. Prefiro mandar-lhes uma mensagem privada ou ligar-lhes, mesmo, se sinto que estão nalgum período de carência de mimo.
E, um dia destes, dei comigo a sentir-me, de algum modo, perturbada pela ausência de likes de certas pessoas nas minhas publicações, e até com a ocultação de determinados comentários meus nas suas cronologias.

Foi uma sensação que durou 2 segundos: o segundo em que senti e o segundo em que me apercebi do que estava a sentir.
Depois, enxotei de mim essa sensação, na absoluta consciência que cada um faz o que quer na sua página e faz likes onde bem entender, e que não me devo sentir "menos bem" por causa disso.
Que, tal como eles, eu faço o mesmo, embora seja um pouco mais cuidadosa na maneira como o faço (o único comentário que ocultei/retirei da minha página, foi seguida duma mensagem para essa pessoa, a explicar o motivo pelo qual o fiz), e que o facto de não fazer likes nalgumas publicações não significa que não tenha gostado ou não tenha lido. 
Significa apenas que faço o que quero, e não ando a trocar likes por likes, ou qualquer infantilidade do género. Que tenho a liberdade de o fazer. E que tenho de ser respeitada pelas minhas atitudes, tal como respeito as dos outros.
Dou comigo a pensar em como o Facebook nos poderá tornar "parte da manada" mesmo sem querermos. Começamos a ficar formatados para uns determinados objectivos, sentires ou pensares, se não estivermos atentos.

Dou comigo a pensar no tempo que perdi em coisas pouco importantes (ir no nível 1050 dum jogo, significa que perdi MUITAS HORAS nesse jogo, horas essas que poderiam ter sido, QUASE TODAS, melhor aproveitadas), e em como acabo por ler comentários infelizes em textos polémicos (o caso dos refugiados, por exemplo), que tornam o Meu Mundo mais triste e podre...
E, no Meu Mundo, ainda mando eu. E não quero determinada sujidade a entrar-me pelos olhos dentro, não quero ver certas podridões.
Porque eu sei que elas existem, e não estou alheia ao sofrimento de uns, nem às maldades de outro.
Mas tenho o direito de não ser bombardeada com as mesmas notícias horas a fio, tenho o direito de AGIR para melhorar o Meu Mundo (tenho o direito E o dever de agir, mais do que apenas "falar" sobre as coisas), tenho o direito de descansar e de me isolar da estupidez humana que pulula pela internet, escudada pelo "anonimato".
De facto, começo a ter vontade de desligar a internet mais vezes, e durante mais tempo.
Começo a ter saudades do Tempo em que não existia Facebook nem "redes sociais", que de "sociais" têm cada vez menos... E, se as redes sociais aproximam pessoas (como aconteceu comigo), também afastam pessoas e as isolam.
Tudo isto já se começa a parecer com um imenso rebanho cheio de ovelhas, cães, lobos, e uns alguns armados em pastores.
E eu, que não faço questão de ser lobo, ou cão, ou pastor, também nunca gostei da ideia de pertencer à carneirada... :P

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Uma pequena mudança

"Dizem" que, por vezes, uma pequena mudança pode alterar algo na nossa vida. Um bocadinho de Efeito Borboleta, mas derivado nas nossas acções.

Que devemos alterar, once in a while, as nossas rotinas, os nossos hábitos. Agir de forma diferente, fazer opções diferentes, sair da linha habitual. O que me lembra um texto de outra autoria mas que me faz sentido, e que hei-de publicar em seguida.

Hoje, fiz uma pequena mudança, e constatei a influência na diferença. Em pequenas coisas, pequenas atitudes. 
Numa delas, fui onde não costumo ir, porque precisava. Mas, na saída, decidi sair por onde não entrei, só porque me apetecia ir ao ar livre.

E, por essa atitude tão banal, encontrei um velho conhecido, com o qual me soube muito bem falar. :)
Trocam-se palavras [ambos mudámos de emprego, de estilo de vida], relembram-se velhos amigos comuns, e constatam-se a partilha de novos amigos, trocam-se contactos e ficou-me uma sensação agradável de "connections" restauradas.

E, por razões alheias a mim, a noite vai ser diferente do costume.
E, só porque hoje me apetece, a noite vai ser diferente do costume.

Não necessariamente melhor, nem pior, que as outras noites. Apenas, e decididamente, diferente!... :)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Uma ovelha na estrada

Fim de tarde dum Sábado.

Saio da cidade e dirijo pela Nacional, que não me apetece pagar autoestrada.
Ao fundo do troço, vejo algo grande, claro, aos saltos da estrada para a berma.
Primeiro, penso ser um cão grande... Mas, não, é uma ovelha.
Que, de alguma maneira, fugiu do pasto e não conseguiu voltar.

Penso no perigo que aquilo significa: alguém mandar uma pantufada nela, seria mau para a ovelha, para o dono da ovelha, para o dono do carro e, eventualmente, para os passageiros. Além de poder originar um choque em cadeia.

Estaciono o carro na berma e saio, para tentar encaminhá-la para algum portão ou buraco na cerca. Não tenho ilusões: ela é grande demais para a poder agarrar e segurar, ou levantar.

A bicha, mal me vê aproximar, foge.
Para o meio da estrada... :(
Deito as mãos à cabeça, que vem lá um carro, mas eles avançam devagar e não há incidentes.

Ligo o 112 e explico a situação. Enfio-me no carro e espero. Passado um pouco, a PSP liga-me. Explico de novo a situação, dou a minha localização certinha. "Entre a aldeia A e a rotunda B, ao lado da empresa C." O agente entende-me e agradece-me. Pergunto se vão mandar alguém, e diz-me que sim, que vão.

Decido esperar.
Sempre fico de olho na ovelha, para a indicar a quem vem, e se houver algum acidente, estou ali para testemunhar.

Espero... E espero... E espero...
A ovelha anda para ali aos saltos, ora sossegada, ora assustada.
Entretanto, as outras ovelhas no pasto berram por ela. E ela berra também.
E mete-se na estrada de novo e vai para a rotunda.
Deito as mãos à cabeça, de novo... E a Polícia que não vem.

A bicha assusta-se e regressa para perto de mim, para a berma.
Menos mal.

Pego no telefone: passaram 15 minutos desde que liguei para o 112.
Ligo para o número da PSP que me tinha ligado, e pergunto se não mandam ninguém.

O Agente diz-me que os colegas já ali estiveram 3 vezes e não viram nada. Educadamente, respondo que não, ninguém passou ali, pelo menos num carro identificado.
Ele pede-me para não desligar e chama os agentes que deveriam ter vindo, perguntando onde estavam. Está danado com os colegas, que não estão onde deveriam estar, e até consegue ouvir a desgraçada da ovelha a berrar.
Eles alegam qualquer coisa que eu não ouço.
Ele dá-lhe as indicações de novo: "Entre a aldeia A e a rotunda B, ao lado da empresa C.". Não há que enganar.

E diz-me que eles devem estar a aparecer, e vamos conversando sobre pessoas que não nascem para determinadas profissões. Eu comento que eles não devem é ter vontade de andar atrás de uma ovelha...
Vai-me perguntando se já os vejo e eu respondo que não. E ele vai falando com eles, a insistir na minha localização.

Entretanto, outro carro pára, no lado oposto ao meu, e sai de lá um homem que se encaminha para a ovelha.
Comento isso com o Agente e digo-lhe que vou ver se tem alguma coisa a ver com a ovelha.
"Boa tarde", digo, "Desculpe-me, mas o senhor tem alguma coisa a ver com esta ovelha?"
Ao que ele me responde: "É do meu sobrinho, ali daquela quinta, já a encaminhei para o portão. Pareceu-me tê-la visto quando fui à Aldeia D, mas não pude parar na altura."

Vejo, de longe, que o portão está fechado. Faço o meu melhor sorriso e puppy eyes e peço: "Olhe, já que é da família, importa-se de ir abrir o portão e metê-la lá para dentro? Não vá ela voltar para a estrada e acontecer algum acidente... Tenho estado aqui aflita e até já chamei a polícia, mas ainda não apareceram..."

O senhor olha para mim e deve ter pensado: "Raio da mulher, que eu queria era ir sossegado para casa...", mas lá foi.

E eu ao telefone com o Agente, e ele a perguntar-me se já tinha visto os colegas.
"Não, ainda não..."

Até que os vi, ao longe, e disse: "Olhe, já apareceram!... Já lhes faço sinal para pararem."
Nesse instante, a senhora que estava no carro do outro senhor, e que também já tinha saído do carro e aproximado de mim, diz-me: "Ele já conseguiu meter a ovelha lá dentro."

Faço sinal para pararem, eles param e saem do carro. Faço o "meu melhor sorriso profissional" que a Coccinelita tanto gostava de me ver fazer, e pergunto: "Então, foi difícil dar com isto?..."
Ao que um deles me responde: "Foi a Central que nos deu mal as indicações. Disse-nos que era ao pé da rotunda Y e era na rotunda B..."
E eu penso: "MENTIROSOS... Eu OUVI as indicações..." Mas não digo nada acerca disso, digo apenas que o tio do dono já conseguiu meter a ovelha para o outro lado da cerca.
E um deles, ainda acrescenta, em jeito de desculpa de mau pagador: "E o que faríamos nós com uma ovelha?..."
Ao que eu respondo: "Sempre eram dois para a tentar apanhar, ao passo que eu era só uma e não tinha força para a agarrar sequer..."
[Também lhes podia ter dito para fazerem um guisado... ]

Enfim, chegaram quando o serviço estava feito e ainda mentiram. Foram embora e eu disse ao outro casal que era mentira aquela conversa da Central ter dado as indicações erradas.
Despedi-me deles e agradeci-lhes a ajuda e voltei para o carro.

Olhei para o telemóvel...
E liguei de novo ao Agente que me tinha ligado: "Olhe, era só para dizer que os seus colegas chegaram ao pé de nós e dissera que a culpa era da Central que tinha dado as indicações erradas..."
 
[Sim, fiz queixinhas, pois não gostei da atitude daqueles agentes, que demoraram 25 minutos a aparecer e ainda mentiram... Se tivesse ocorrido algum acidente e alguém se tivesse magoado, queria ver como era...]

Falámos mais um bocadinho e pus-me a andar, feliz e contente por ter contribuído para que uma ovelha não fosse atropelada... :)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Rescaldo de uma Feira bem visitada

Fui à feira três dias, e em todos tive pequenas "aventuras"... Enriquecedoras e divertidas.

1º dia - Oferecem-me a entrada na feira.
Ganho uma pen de 4Gb.
Conheço uma menina que conhece o meu irmão mais novo e é duma aldeia perto de casa... E que me oferece boleia para casa e me deixa à portinha. [O mundo é muito pequeno...] 
Além de ter conhecido mais 2 pessoas interessantes, do ponto de vista profissional.

2º dia - Tornam a oferecer-me a entrada na feira.
Conheço mais algumas pessoas interessantes profissionalmente. Conheço um conterrâneo, e venho a descobrir que os pais dele tomam café com a minha Mãe, ocasionalmente. [O mundo é mesmo muito pequeno!...] 
Encontro pessoas relacionadas com o meu antigo trabalho. 
Ganho um bilhete gratuito para voltar à feira.
Aprendo que os ovos brancos têm menos água na clara e por isso, estas ficam mais densas, sendo estes ovos preferidos pela restauração. Tanto para as sobremesas do género Molotoff, como para cozer, pois mesmo que sejam frescos, quando se descascam ficam inteirinhos e bonitinhos, enquanto que os castanhos não. 
Também aprendo que existe uma tesoura para ovos de codorniz, para serem mais fáceis de abrir.
Ganho meia dúzia de ovos brancos.

3º dia - Entro na feira com o bilhete que ganhei no 2º dia.
Vou almoçar com amigos de longa data. Calha-me estarem a almoçar com mais gente, um grupo grande. Conta a dividir por todos... 33 euros da minha alma!!! Mas pronto, paguei e não bufei, porque eu disse que ia ter com eles, sem saber que eles estavam em grupo.
Apanho uma molha e acho divertido, que já não apanhava nenhuma destas, há anos.
Ando a passear na feira com a minha sobrinhita de coração, de 4 anos e meio, deliciada com ela.
Oferecem-me um bolinho de amêndoa e ovos.
Jogo 1€ em rifas para ajudar uma causa humanitária. Sai-me de prémio 3€ de desconto na compra dum objecto daquela barraquinha e compro uns rolos para os bebés não se virarem, a pensar no meu sobrinho mais novo (ainda a caminho), por 1,75€. E sai-me um Leitor mp4 da Philips, que devia ter custado uns 40€ nos seus tempos áureos (é um modelo "antigo", mas que funciona perfeitamente).
Os meus amigos oferecem-me um copo trabalhado, de recordação.
Oferecem-me outra pen de 4Gb, um bloco giro, dois manuais e dois livros que eu já tinha (os quais vou oferecer).
Jogo noutra barraquinha de beneficência e contribuo com 5€. Dão-me, de retorno, frutos desidratados cujo valor comercial, fora da feira, atinge os 6€, ao todo.
Dão-me um pacote de pipocas doces.
O segurança deixa-me sair do recinto da feira e ir por as tralhas ao carro, e voltar a entrar, para ir comprar mais coisas. Quando saio definitivamente, ofereço-lhe duas senhas de bebidas que me tinham sobrado.
Consigo dar um beijinho à minha irmã.
Oferecem-me uma gerbera duma cor linda.
 
Regresso a casa atafulhada de tralha, entre as ofertas e as compras que fiz.

Esta deve ter sido a feira mais proveitosa que tive nos últimos anos, no que toca a brindes e ofertas... :)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Amor Verdadeiro

No passado fim-de-semana, li o romance "Amor Verdadeiro", de Jude Deveraux, o primeiro da Trilogia "Noivas de Nantucket".

Comecei-o na sexta-feira à noite, fiz noitada no Sábado para ler mais um bocado, andei zombie no Domingo, mas acabei de o ler.

Na minha opinião, lê-se bem.
É fácil de ler, embora a autora "meta palha" nalgumas descrições (ou, talvez, seja pela forma como as faz), "pesando" a estrutura do livro (é um "calhamaço", mesmo, ou, se preferirem, um catarpácio... de 484 páginas) e tem o Happy Ending que eu gosto.

Se o Amor Verdadeiro é real? Sim, e não tenho dúvidas nenhumas acerca disso [chamem-me romântica incorrigível, se quiserem ;) ].

Se esse Happy Ending do livro é irreal? É. Tanto quanto uma história de Amor que fala de fantasmas e reencarnações o pode ser... ;)





Mais informações sobre o livro:
http://www.quintaessencia.com.pt/pt/romance/contemporaneo/amor-verdadeiro/

sábado, 6 de junho de 2015

2 Dias

Dizem que a Vida são dois dias, e um já passou.

Hoje, para um amigo, passaram os dois. Num minuto.

Com 40 anos apenas, sem sequer estar doente, sem ser por acidente, a luz dele apagou-se. Num instante.

Quão terrível é isso?

Quão terrível é percebermos a fugacidade da nossa existência, a nossa insignificância?

Quão terrível é saber que ficaram palavras por dizer, emoções por sentir, vivências por experimentar, porque a Ceifeira surgiu sem pré-aviso?

Quão terrível é saber que ele partiu, num almoço de família, à frente dos pais, dos irmãos e dos sobrinhos pequenos?

Quão injusto é esta situação?

Hoje, choro por ti, R. Q.. 
Porque, não sendo tua íntima, eras íntimo duma grande amiga minha, que ainda está em choque.
Porque me lembro da tua simpatia, da tua inteligência e das brincadeiras, num Setembro, em Celorico da Beira e em Linhares.
Porque acho injusto para com a tua família.
Porque acho injusto para ti.
Porque, hoje, me lembraste outro Amigo, esse mais íntimo, que partiu e a quem nunca quis dizer "Adeus", pois nunca quis acreditar que nunca mais o veria.

Para todos os efeitos, estás em Madrid, ou em Lisboa, ou em Tondela, ou... whatever.
Foste de viagem e, um dia, voltas.

Até à vista, R. Q..
Descansa em Paz.

:(



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Últimas leituras

Nesta última semana, para desviciar do computador (e porque ele e eu estamos a precisar de reforma: a minha, antecipada, e a dele, tardia), andei a ler.

Li "Smilla e os Mistérios da Neve", de Peter Hoeg, oferecido por uma amiga nos meus anos.
Não foi uma leitura fácil. 
Há expressões e modos culturais que me custaram apreender. 
Há imensas referências matemáticas, na cabeça de Smilla. 
Há tanta neve, tanto gelo e tanto frio, que seria incapaz de ler este livro, no Inverno, sem ficar gelada. 
Mas achei este policial muito bom, com a personagem de Smilla muito elaborada, e com uma visão do mundo muito interessante. Tão bom que fiquei com vontade de ver o filme, a ver se não desilude.


Em seguida, li outro policial/romance, "Criança Desaparecida", de Patricia MacDonald. 
Apreciei especialmente a abordagem, ou a nota de atenção, que a autora faz ao facto de, no caso de crianças desaparecidas, os pais não biológicos são, usualmente, vistos de forma mais suspeita que os pais biológicos. Neste caso, a madrasta. 
No entanto, com as coisas que lemos e sabemos hoje em dia, acerca de muitos pais biológicos, tenho pena que isto ainda possa acontecer... Principalmente quando a maioria das mães adoptivas são mães tão interessadas e amam tanto os seus filhos como se os tivessem carregado no ventre.

Finalmente, li "Encantamento", de Alice Hoffman. 
Muito fácil de ler, é uma abordagem à Santa Inquisição Espanhola, visto pelos olhos de uma jovem de 16 anos que nem sabia que era judia, e vê a família a ser destruída pela inveja e cobiça alheia. Mas também fica a saber o que é o Amor, a amizade e o respeito pela diferença. 
Neste conto, a Mãe dela dizia que as lágrimas eram azuis...
É um conto algo triste, mas que prende pela sua beleza e simplicidade.

Hoje, não sei qual vai ser a minha leitura nocturna... Hummm... Tenho ali um caixote cheio de livros por ler, e mais uns quantos no sótão... Yupiiiiiiii :D


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quanto custa mudar uma lâmpada

Sou uma "artista". 
De circo, a maior parte das vezes... :P
Agora a sério, sou uma gaja desenrascada. Que, se conseguir fazer, não espera que outros façam.

Ontem, a lâmpada do plafond da casa-de-banho estava fundida. E eu proponho-me substituí-la.

Subo a uma cadeira, retiro o plafond, retiro a lâmpada estragada.
Tudo normal, sem stress.

Mais tarde, de lâmpada LED novinha na mão, subo à mesma cadeira, e coloco-a no casquilho.
Tudo normal, sem stress.

Salto da cadeira e vou buscar o plafond. Subo a cadeira, mas não consigo encaixar o plafond, falta-me "espaço de manobra", e tenho de ter os braços noutra posição para conseguir encaixá-lo.

Não tenho nenhuma escada a jeito... Então, vou buscar um banco.
Banco em cima da cadeira; trepo a cadeira, trepo o banco, coloco o plafond.
Fico orgulhosa de mim mesma, do jeitinho que tenho para estas tralhas.
Tão orgulhosa, que me esqueço que estou em cima do banco em cima da cadeira.
E mando o pé e a perna para trás, como se estivesse apenas a descer a cadeira...
Falta-me o chão, onde deveria estar...
Caio, bato com os braços, as costas e o rabo na ombreira da porta e no poliban, quase torço um tornozelo.
O banco cai, com barulho.

A minha Mãe pergunta o que foi, lá de dentro da cozinha, ao que eu respondo com um "Nada, foi só o banco que caiu...", enquanto esfrego as zonas doridas.
Dói-me tudo, do semi-esbardalhanço. 
Até os melhores artistas se magoam, mas fico um bocado a maldizer a minha cabeça, por me ter esquecido que estava em cima do banco em cima da cadeira.

Custo de mudar a lâmpada: umas dores, 3 euros a lâmpada nova, um benuron antes de deitar e dois Adalgur N ao levantar... :P