domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma noite...

... foi assim.

Uma outra noite, deveria ter sido assim.
Mas não foi.



[Não consigo sentir. Não consigo sentir o coração a bater. Não consigo respirar.]


Por Uma Noite - Klepht
Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.

1 comentário:

Sopra no vento o que pensas, sentes ou sonhas... Que o vento trará até ao alto da minha árvore as tuas palavras...

Obrigada...