Ou Verão de S. Martinho, é tudo a mesma coisa, sabiam?... :)
Eu descobri ontem, quando andava a pesquisar sobre a Lenda de S. Martinho. :)
Podem ver na wiki o significado acerca deste fenómeno meteorológico (aqui). Além disso, andei a pesquisar algumas musiquitas sobre o tema...
Além da Indian Summer, dos Doors, que adoro; da L'Éte Indien de Joe Dassin, que relembro os meus pais ouvirem quando eu era garota, encontrei esta que... Sendo novidade para mim, não me desagradou, e por isso, partilho convosco...
Poderia fazer aqui uma dissertação sobre aqueles momentos em que a magia se perde, e o momento passa... A questão é que não acredito muito nisso.
Se a "magia" se perdeu, é porque o momento não era suficientemente mágico para perdurar além do "fugaz".
Quando a magia é forte, quando ultrapassa o racional, o momento fica. Perdurará mesmo que as coisas não corram como sonhadas... [Mas eventualmente, até correm melhor...]
E estou com esta conversa apenas porque, numa viagenzita pela net e pelas músicas dos anos 80* (podia-me dar para pior, mas como estou de cama, viajo por onde me apetecer... ;) ), com a ajuda da Fénix, redescobrimos esta música, acerca de momentos mágicos que se perdem... Ou em que a magia existia só dum lado... ;)
Enjoy it!... :)
* grandes músicas, péssimos penteados e guarda-roupa ;)
... está revista e reapreciada a excelente série de desenhos animados "Les Mystérieuses Cités d'Or"... :)
Que vi na minha infância, e que pude rever agora devido à minha irmã ter comprado a série para a minha N.º7 (a qual já reclamou de eu ter trazido o Esteban), e a ter estado adoentada, de "molho"... :P
Para quem não se recorda, ou não sabe do que estou a falar, esta série era a história fantástica de 3 crianças, Esteban, Zia e Tao (como qualquer outra história da nossa infância, os heróis ou eram adultos mascarados - Super-Homem, Batman, Zorro, ..., ou crianças, quase sempre orfãos ou à procura dos pais - Candy Candy, Tom Sawyer, Heidi, Marco, ...) que, em busca dos pais de Zia e Esteban, procuravam as Cidades do Ouro. Tiveram um barco (Solaris) e um avião em ouro e em forma de pássaro (Grande Condor) e imensas aventuras com as quais sonhávamos!...
Outra característica engraçada desta série, é que no final de cada episódio, era muito educativa pois apresentava uns minutos em jeito de documentário, sobre os povos da América do Sul e América Central, e as suas tradições e costumes, bem como características geográficas e biológicas, como a Ilha dos Galápagos, ou noções de História e da Conquista Espanhola.
Deixo-vos com a recomendação de a reverem, a quem já viu, ou de verem pela 1ª vez, quem nunca viu, pois... Vale a pena! :D
E tomem um cheirinho da série... A introdução/genérico e os créditos...
Alguns de vós já sabem que, volta e meia, tenho picardias com cadeias de supermercados e me questiono como consumidora de tais sítios.
Também sabem que sou curiosa e gosto de partilhar certas informações que considero úteis, ou pelo menos, que considero merecerem que se perca um pouco de tempo a pensar nelas...
Hoje, trago-vos uma breve análise e constatação de algo com que me deparei aqui há uns dias.
Sabem o anúncio do hipermercado Continente, acerca dos produtos frescos acabadinhos de chegar?...
Não consegui o anúncio, mas aqui está o making of e o dito cujo, no fim.
Além de ser um anúncio (ok, ok, não se deve acreditar em tudo o que se vê, sei disso tão bem como qualquer de vocês) e NÃO SER VERDADE que lavam as cabras com sabão que faz bolhinhas, nem têm as galinhas tão bem acomodadas (se um dia vos contar a sensação de entrar num aviário para produção de ovos, creio que passam a comer ovos de galinhas criadas ao ar livre, e não de galinhas criadas em gaiolas), entre outras jogadas de marketing, espantou-me a utilização do menino como pastor, que se vê a levar os animais e a pôr um queijo na prateleira.
E espantou-me porquê?
Porque o Grupo Sonae exige, aos seus agricultores do Clube de Produtores, um comprovativo da não utilização de mão-de-obra infantil nos trabalhos agrícolas...
Ou seja, mesmo os garotos mais desfavorecidos que queiram ganhar umas lecas nas férias de Verão, nas colheitas da fruta ou dos legumes, por exemplo, estão proibidos de o fazer... Não são autorizados... É preferível andarem na vadiagem ou na roubalheira do que arranjarem dinheirito para eles e bons hábitos de trabalho... [Isto para não falar que o trabalho infantil agrícola é abuso, mas o trabalho infantil em televisão/cinema é o que a criança precisa para ser feliz... Tretas...]
Ou seja... "Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.", parece-me ser a teoria em vigor...
Creio que já todos nós recebemos mensagens a dizer que existe uma criança desaparecida, e "por favor repassem este email aos vossos contactos", e até alguns que dizem "se não repassar, é um monstro sem coração" ou "já enviei aos meus, envia agora tu aos teus".
A 1ª coisa que faço ao ler esses emails é verificar a informação existente, ou a falta da mesma.
Se não diz mais do que um nome da criança, um nome dos pais, e um contacto telefónico, e tem uma foto, é SPAM.
Uma informação verdadeira, traria o nome completo da criança, os nomes dos pais ou responsáveis pela procura, contactos telefónicos verdadeiros, e ainda o local onde foi vista pela última vez, a data de desaparecimento, o que trazia vestido, alguma característica física única (um sinal, uma cicatriz, uma mancha...), a altura, cor dos olhos, ou seja, o máximo de informação possível para ajudar à localização da criança.
E ainda uma foto actual, e não com 3 anos ou mais.
Pelo que percebi, esses mails SPAM servem apenas para verificar se o endereço de quem recebe é válido, e "pescar" esses emails para listas que depois são vendidas com intuitos comerciais ou aproveitados para vírus e companhia...
Portanto, quando receberem este tipo de emails, confirmem alguns dados, façam alguma pesquisa, para não estarmos a alimentar estas situações.
Também acontece as crianças já terem sido encontradas e os mails com as suas fotos sõa reencaminhados continuamente, anos e anos a fio, e é impossível parar essa corrente enquanto houver gente a reencaminhar estas mesnsagens.
Além disso, muito cuidado com as fotos de crianças exibidas na internet, seja HI5, Facebooks, seja o que for, pois podem ser copiadas e usadas pelos spammers, e...
Aqui entre nós, gostavam de ver fotos dos vossos filhos ou conhecidos a circular para "ilustrar" um mail de crianças desaparecidas ou com cancro, ou sei lá o quê que apele ao sentimento?...
Tenham cuidado, sim?
Para saber mais:
SOS Criança - http://www.soscrianca.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=63%3Afalsos-e-mails-de-criancas-desaparecidas&catid=1%3Anoticias&lang=pt
Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas - http://www.ap-cd.pt/
(com um Manual de Segurança Infantil para download)
Acerca de farsas na internet e de SPAM e afins:
http://sonders.wordpress.com/2008/01/26/boatos-spam-e-afins/
http://www.e-farsas.com/
Faz hoje 8 anos que eu e a Coccinelita nos conhecemos.
Anteriormente, já mencionei como cresceu e aconteceu a nossa amizade, e algumas das coisas que fomos passando juntas.
Hoje, embora um pouco mais distantes fisicamente, continuamos a ser "uma pela outra".
Por tudo o que já passámos (é que vocês nem sonham...), por tudo o que já vivemos...
Parabéns a nós! :D
(Para não variar, comprei-lhe uma prenda - sim, pode dar um ar gay, mas é que nem quero saber!!!-, daquelas giras e à gaja, mesmo... Daquelas que a faz dizer ao namorado: "Põe os olhos nela, põe!..." eheheh)
Há precisamente oito anos atrás, comecei a trabalhar aqui onde (ainda) estou...
Nunca pensei fazer 8 anos de casa, confesso, e há já 2 anos que tenho vontade de mudar...
Uma das frases que, ultimamente, me soa no cérebro é: "Liberta-te do velho para deixar entrar o novo.".
Mas, no entanto, e dada a situação actual do país, tenho receio de arriscar a saída sem paraquedas (sem ter onde ir trabalhar) e poder vir a ficar dependente de alguém. Por outro lado, a área está mais que entupida, ou as ofertas existentes estão muito aquém de serem minimamente interessantes, e sinto-me numa zona profissional de "nevoeiro pantanoso", por não saber muito bem o que fazer e me sentir estagnada aqui.
Claro que, em 8 anos, nem tudo foi mau, senão nunca teria passado tanto tempo.
O problema maior é a consciencialização de que, daqui em diante, as coisas não mudam para melhor, e já nem me refiro à questão de não ser aumentada há 4 anos (e só fui aumentada uma vez desde que entrei), mas sim ao facto de não haver compensações de tipo nenhum...
Apenas houve, e vai haver, mais aumento de responsabilidades e de trabalho, e aquela sensação que quanto mais se faz, mais exigem que se faça...
As compensações poderiam traduzir-se, tão simplesmente, em mais dias de férias, ou em "banco do tempo", ou algo que nos permitisse gerir a nossa vida pessoal da melhor maneira, para compensar as horas a mais (não remuneradas) que fazemos em determinadas alturas. Ou na possibilidade de ir a colóquios/seminários/formações, que mesmo que não fossem de interesse "directo" para a casa, houvesse autorização para ir.
Por exemplo, no ano passado, tirei um minicurso (5 dias) duma área que não está relacionada directamente com o meu trabalho, mas está "indirectamente" (e pelos vistos, vai estar mais directamente a partir de há 2 semanas atrás em que arranjámos um parceiro novo nessa área). Esse minicurso foi pago por mim, e tirei-o nas minhas férias. Quis ir a um outro Seminário, que também não era de interesse directo para a "casa", e tive de pedir autorização e de meter um dia de férias para poder ir, uma vez que era Sexta e Sábado. Claro que todas as despesas foram por minha conta.
Já este ano, fui a um seminário da área, e era 6ª e Sábado na terra onde vive a minha mãe. O custo do seminário foi de 25 euros. Eu mostrei vontade de ir (pelo tema e pelo sítio, mas essencialmente pelo tema), e a "casa" deu-me o dia de Sexta. Só. Não que eu estivesse à espera que me pagassem o seminário... Mas teria sido melhor que não me tivessem dito: "Damos-lhe autorização e o dia, porque tem lá casa onde ficar...". Então, se eu quisesse ir a um seminário de interesse para a "casa", mesmo que pagasse tudo do meu bolso e fosse do outro lado do mundo, não me autorizavam?!?!?... Então, e o facto de eu ainda ir no Sábado a esse seminário, "perdendo" um dia de fim-de-semana, e não me comportar como outros que só vão nos dias de trabalho, não vale de nada?!?!?...
Tendo em conta que as horas que dou a mais, ao longo do ano, já somam o equivalente (sem exagero) a mais de 40 dias de trabalho (e só ainda estou em Agosto, e não sei o número certo porque prefiro nem contabilizar), creio que poderia haver maior abertura da casa em relação a este tipo de situações...
Isso, entre outras coisas, poderia fazer a diferença, a nível psicológico, de uma pessoa se sentir "escravizada" ou não.
O trabalho não me assusta, nem nunca tive problemas em fazer horas, ou "entregar-me" a uma causa, mas chegar a situações de "Quanto mais baixas a cabeça, mais ao c* te vão", não é nem do meu agrado nem do meu interesse.
Além de não poder dar formação a entidades externas (e ganhar umas lecas extra, que bem jeito davam), na área, porque é considerado "concorrência" com a casa, e o chefe entende que tudo o que sabemos, aprendemos aqui... Poupem-me...
E a palmadinha nas costas, no fim do ano, do chefe a dizer "Tenho muito orgulho em trabalhar convosco", soa tão "politicamente correcta" que enjoa, porque na hora da verdade, questiona o nosso empenho e dedicação sem razão, e arrogantemente, como já aconteceu...
Também é verdade que, ao contrário de muita boa gente, eu ainda tenho um ordenado ao fim do mês, e pago certinho. (Até quando?...) Por outro lado, quando o ordenado só serve, basicamente (pois pouco sobra, e sem fazer "um vidão"), para pagar o facto de estar deslocada para poder trabalhar, fica assim uma sensação de inutilidade deste tipo de vida. E a sensação de ser apenas uma "put@ laboral", a trabalhar apenas pelo ordenado ao fim do mês... :(
Enfim... 8 anos. :S
Espero não fazer 9, e que seja por bons motivos...
Não estás deprimido, estás distraído, distraído em relação à vida que te preenche. Distraído em relação à vida que te rodeia: golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias no que caiu o teu irmão que sofre por um único ser humano, quando no mundo existem 5,6 milhões. Além de tudo, não é assim tão mau viver sozinho. Eu vivo bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer e, graças à solidão, conheço-me, o que é algo fundamental para viver.
Não caias no que caiu o teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria aos noventa. Só para citar dois casos conhecidos.
Não estás deprimido, estás distraído, por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não podes ser dono de nada. Além disso, a vida não te tira coisas, a vida liberta-te de coisas. Alivia-te para que voes mais alto, para que alcances a plenitude. Do útero ao túmulo, vivemos numa escola, por isso, o que chamas de problemas são lições. Não perdeste nada, aquele que morre simplesmente está adiantado em relação a nós, porque para lá vamos todos. Além disso, o melhor dele, o amor, segue no teu coração.
Quem poderia dizer que Jesus está morto? Não existe a morte: existe mudança. E do outro lado, esperam-te pessoas maravilhosas: Gandhi, Michelangelo, Whitman, São Agostinho, a Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditavam que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro distrai-nos com demasiadas coisas, e magoa-nos, porque nos torna desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz e aquele que faz o que ama, está abençoadamente condenado ao êxito, que chegará quando deve chegar, porque o que deve ser, será, e chegará naturalmente.
Não faças nada por obrigação nem por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível. E sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a que me levantou quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus tornou-te responsável por um ser humano, e és tu mesmo. A ti deves fazer-te livre e feliz, depois poderás compartilhar a verdadeira vida com todos os outros. Lembra-te de Jesus: "Amarás o próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que estás a ver, é uma obra de Deus; e decide agora mesmo ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Aliás, a felicidade não é um direito, e sim um dever, porque se não fores feliz, estarás a amargurar todos os que te amam. Um único homem que não possuiu nem talento nem valor para viver, mandou matar seis milhões de irmãos judeus.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Temos para apreciar a neve no Inverno e as flores na Primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman, as músicas de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven, as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.
E se estás com cancro ou SIDA, podem acontecer duas coisas, e as duas são boas; se a doença ganha, liberta-te do corpo que está tão doente: tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas... E se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido, portanto, facilmente feliz. Livre do tremendo peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente... Como deve ser.
Não estás deprimido, estás desocupado. Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens ajudar-te-ão quando também o fores. Aliás, o serviço é uma felicidade segura, como apreciar a natureza e cuidar dela para aqueles que virão. Dá, sem medida, e te darão, sem medida. Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda, converte-te no próprio Amor.
E não te deixes confundir por uns poucos homicidas e suicidas. O Bem é maioria, porém, não se nota porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, por cada bomba que destrói, há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, certo?
Se Deus possuísse um frigorífico, teria a tua foto colada nele. Se Ele possuísse uma carteira, a tua foto estaria dentro dela. Ele envia-te flores em cada Primavera. Ele envia-te um amanhecer em cada manhã. Cada vez que desejas falar, Ele escuta-te. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, porém, escolheu o teu coração. Admite, amigo, Ele está louco por ti!
Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém prometeu forças para cada dia, consolo para as lágrimas e luz para o caminho.
Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostra-lhe que tens mil e uma razões para sorrir.
Não, não estás deprimido, estás distraído!...
(Tradução livre do texto de Facundo Cabral, falecido a 09 de Julho de 2011, vítima de atentado, na Guatemala.)
Em relação à comida, tinhamos meia pensão no sítio onde estavamos, e era lá que jantávamos sempre, excepto na noite do regresso.
Tenho a dizer que, ao pequeno-almoço, havia compotas, mel, um creme de chocolate tipo nutella, manteiga simples, uns queijos que achei desenxabidos e um presunto divinal, assim como mortadela e fiambre, que não como por hábito e por isso, não provei. Em compensação aos queijos desenxabidos, os pães eram muito saborosos, alguns com sementes de funcho e papoila, ou com diversos cereais. Tínhamos águas, sumos, leite, café e chá para beber. Em relação aos sumos, havia muito sumo de uva, numa região com muita vinha, e perguntei-me porque raio não encontramos sumos de uva no nosso Portugalinho, numa altura em que as adegas estão em crise avançada, para não dizer que muitas delas estão moribundas, e era uma forma de escoar a produção. Senti falta de iogurtes e fruta ao pequeno-almoço.
Ao jantar, o 1º prato era uma massa com qualquer coisa à base de tomate, o 2º prato era "básico" (uma carne, um arroz ou umas batatas e uma amostra de legumes) e para sobremesa é que tinhamos os iogurtes e as frutas, além de gelado (bons, os gelados). Senti falta de legumes, saladas e sopas.
As fotos são dos almoços, onde posso dizer que comemos bem, sendo o 1º numa estação de serviço e antes de perceber que il primi era o 1º prato, em vez de sopa. :P
O último jantar, foi desenrascado no MacDonalds de Milão. Digamos que a comida era a do costume, mas apesar do sítio ser numa zona bonita, a nossa ASAE fecharia aquilo porque as condições de limpeza deixavam muito a desejar.
Ainda acerca de comida: trouxe de lá 2 livrinhos de culinária da região... :)
Ah!...: Incrivelmente, não comi uma única pizza... :P
Bolzano-Bozen é uma cidade curiosa. Com influências alemãs e italianas, Bolzano tem uma "atmosfera" limpa, e não me refiro apenas à qualidade do ar. Tanto o ar, como a água que se bebe em bebedouros públicos, são bons; não se vê lixo nem caganitas de cão no chão, nem graffitis nas paredes, anda-se muito de bicicleta e as pessoas são cordiais. Todas as placas de trânsito a indicar direcções estão escritas em italiano e alemão, os edifícios estão cuidados e têm pinturas nas fachadas também mantidas em bom estado. Anda-se bem à noite, sem nos sentirmos inseguros nem vigiados.
Pelo que vi nalguns postais, a cidade de Bolzano tanto merece ser vista nesta altura como no Inverno, onde a neve e os enfeites de Natal fazem dela uma cidade ainda mais encantadora.
Recomendo a quem quiser viajar e... Gostaria de voltar lá, sem dúvida!...
Recentemente, tive a oportunidade de ir a Itália, a trabalho.
Com sorte, deu para um pouco de lazer, e pude admirar algumas obras naturais e outras humanas, do norte de Itália.
Uma das obras naturais que me deixou fascinada foi o Lago di Garda.
É um lago enorme, nalguns lados nem se vê o fim, e a sensação que me deu é que tinha águas muito limpinhas.
Vi gente a fazer praia e diversos desportos náuticos, e a parte urbanizada envolvente tinha edifícios bem bonitos e, creio, alguns cuja estadia seria bem cara. ;)
Mas...
Se tiverem oportiunidade, ide lá.
É um local encantador. As montanhas, a água, as casas, tudo...
Há 3 anos atrás, estava eu num trabalho em que tinha de estar com diferentes pessoas, ao longo do dia.
A cada pessoa com quem estava, dizia:
"A minha irmã foi para o Hospital ter a 7ª minha sobrinha, por isso, quando nascer, vou-me embora, esteja ou não tudo feito, e se não estiver, volto cá noutro dia."
As pessoas sorriam perante o meu entusiasmo, eram compreensivas e desejavam-nos boa sorte e felicidades.
A certa altura, mesmo no fim dum dos trabalhos, recebo o telefonema a dizer que a garota tinha nascido.
De cesariana, e estavam ambas bem.
Um pouco mais de 3kg, quase meio metro de gente, saudável. :)
Despeço-me do senhor, vou a casa, tomo um banho, arranco para o Hospital e, cerca de 3h depois de ela nascer, tinha a garota nos meus braços.
"É linda!", disse-lhes, babadíssima, "e tem cara de safada!... Vocês ponham-se a pau que esta miúda há-de ser fresca!..."
E hoje, passados 3 anitos, a Sétima continua linda... e safadita!...
É uma garota meiga e teimosa, muito senhora do seu nariz, orgulhosa, inteligente, atenta, alegre, marota, risonha, brincalhona, que adora bolas, animais, "ajudar" na cozinha, trepar-me para o colo e assumir que eu sou só dela... ;)
Porque HOJE já comemos, respiramos, bebemos... Porque HOJE, algumas pessoas ainda não perceberam que a comida não nasce nos supermercados, e é preciso mais do que ter dinheiro para comprar, é preciso ter QUEM PRODUZA! Porque HOJE, ainda há quem pense ser vergonhoso trabalhar a terra, ou arriscar a vida no mar.
Porque HOJE... A agricultura é essencial à nossa vida, tal como será sempre no futuro, e tal como é desde sempre, desde que a Raça Humana deixou de ser apenas colectora e caçadora...
Meus caros leitores, como referi no último post, vou falar um pouco de produtos portugueses que conheço e que entendo merecerem ser apreciados devidamente.
Hoje, tenho para vocês, algo que me surpreendeu positivamente pela inovação e pela qualidade, num destes dias.
(Rufem os tambores, devagarinho...) E o produto de hoje é...
(Rufem os tambores mais rápido)
Caganitas de Ovelha!!!!!!!!
(Tchan-an!!!)
E claro que estais a torcer o nariz, a fazer cara feia, mas eu explico: (Claro que ia explicar, claro...)
"Caganitas de ovelha" é o nome que Jorge Silva, uma pessoa simpatiquíssima e de excelente humor, deu a uns belíssimos queijinhos de ovelha que é ele quem faz, na Tapada das Sortes, em Alcains (distrito de Castelo Branco).
As ditas "Caganitas de Ovelha" são amanteigadas, cremosas e não pude comprar nenhuma porque esgotaram num ápice. :(
MAS...
(Não viria de mãos a abanar, certo?...)
Pude comprar "A Outra Caganita", que são os referidos queijinhos, mas na versão curada. São divinais... (Já estou a salivar só de lembrar...)
E também comprei o "Chocalhinho", que é um queijinho de cabra que... mnham..........
Quero salientar que, apesar de não ter visto a queijaria a não ser numas fotos nuns posts aí pela blogosfera, sinto que os queijinhos estavam "bem feitos", em termos higiénicos, e que o produtor me pareceu muito cuidadoso. Também tenho a dizer que não achei os queijinhos caros, principalmente comparando com queijos que se encontram nos hipermercados e que não são nem tão saborosos, nem tão bons.
Deixo-vos com as imagens e com o contacto do referido produtor, e não se esqueçam... Comprem o que é nosso! :D
Queijinhos embrulhados (até a etiqueta é gira!)
Queijinhos desembrulhados
Queijinhos cortados
"A Outra Caganita"
"Chocalhinho"
Para saber um pouco mais: http://www.imprensaregional.com.pt/reconquista/pagina/edicao/90/15/noticia-arquivo/9294
Contacto: Tapada das Sortes, Queijaria Artesanal; Estrada Nacional 18, Alcains 919 361 072 (Jorge Silva)
Não sei se já tiveram oportunidade de ler ou saber alguma coisa sobre o Projecto "Compro o que é nosso", acerca da valorização e preferência dadas a produtos portugueses. Não querendo pôr aqui tudo o que podeis saber visitando a página: http://www.compronosso.pt/
deixo, no entanto, apenas um resumo:
"A Associação Empresarial de Portugal, ciente de que os problemas económicos do país só se resolvem criando riqueza e trabalho, lança uma campanha de sensibilização para o consumo de produtos e marcas que contribuem para criar Valor Acrescentado em Portugal, com a assinatura “COMPRO o que é nosso”. O objectivo deste projecto é criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação. O projecto visa também elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores mobilizando-os para produzirem melhor e acreditarem que podem vencer o desafio da globalização."
Com tudo o que se fala de crise, e com tudo o que se fala acerca de economia, venho, também, chamar a atenção para os factores sociais e ecológicos. Sociais, na medida em que ao comprarmos produtos portugueses, estamos a criar riqueza no nosso país, riqueza essa para produtores e trabalhadores portugueses que, por sua vez, contribuem para a riqueza de todos nós, pagam impostos, pagam segurança social "nossa". E também na medida em que não ficamos dependentes de factores nem de entidades externas. Com todo o respeito que tenho pelos produtores e trabalhadores estrangeiros (mesmo os "estrangeiros da U.E."), o certo é que ficarmos (mais) dependentes a nível alimentar, principalmente, traduzir-se-á em graves problemas sociais, e já se fala em Fome, portanto...
Além da parte social (e tanto se poderia falar sobre isto, ainda), temos a questão ecológica. Em primeiro lugar, não é difícil fazer contas: gasta-se mais petróleo a trazer um produto, qualquer que seja, de outro país. Em segundo lugar, a nível dos produtos agrícolas, as nossas exigências ambientais conseguem ser superiores às da legislação europeia. E isso traduz-se tanto na aplicação de fertilizantes, como de pesticidas. Não é preciso ir muito longe (temos Espanha e França logo aqui ao lado) para se ver, por exemplo, que é permitida a utilização de insecticidas para as frutas e legumes que não são permitidos no nosso país por serem tóxicos para o ambiente, para o aplicador e para o consumidor. No entanto, essa mesma fruta e esses mesmos legumes vêm parar à nossa mesa...
Por outro lado, todos nós, como consumidores, já deparámos várias vezes com prateleiras nos hipermercados cheias de produtos estrangeiros, e não portugueses, mesmo nos frescos, e até já ouvimos "que os produtores portugueses não produzem a quantidade necessária...". Meus amigos... Tanto poderia ainda dizer sobre isso, mas hoje não me vou "esticar" por aí... A questão é que, se aprendermos a consumir correctamente, podemos recusarmo-nos a comprar os produtos alimentares que existem fora da nossa época normal de produção, e podemos e devemos exigir mais produtos portugueses. Até porque sei, de fonte segura, que os hipermercados fazem "finca-pé" para pagar pouquíssimo aos produtores nacionais, chegando a fazer "chantagem" com os mesmos, não lhes comprando os produtos a um preço justo e preferindo comprar mais caro no estrangeiro, só para ter os nossos produtores na mão... (Mais tarde falarei melhor sobre algumas destas situações).
Com isto tudo, venho dizer-vos que pretendo, dentro da minha disponibilidade, tempo e conhecimentos, escrever uns posts sobre produtos portugueses, estejam ou não referenciados no projecto "Compro o que é nosso", mas que serão, sem dúvida produtos feitos em Portugal, por empresas Portuguesas! (Sim, que também há empresas cá que só vêm ocupar espaço e ficar com o nosso dinheiro, pois têm isenção de impostos e trazem os seus próprios trabalhadores...)
If you wanna be rich You've got to be a bitch If you wanna be rich You've got to be a bitch
Ou isso, ou ganhar o Euromilhões, o que ainda não aconteceu!!! :p
(Vocês podem não acreditar, mas estou a ouvir as músicas do CD 1 da colectânea "Catwalk Glamour Onstage Backstage" porque são as melhores para acordar ao Sábado e para ajudar nas arrumações!!! :D)
Para saberes quem te ama de verdade, faz o seguinte teste:
1 - Tranca o teu cão e o teu marido na bagageira do carro. 2 - Aguarda exactamente uma hora... 3 - Abre a bagageira... 4 - Vê quem está feliz por te ver novamente.
...É impressionante, não falha!
(Quem achava que ia sair daqui um texto profundo, romântico e primaveril, ponha o dedo no ar!!! ;) )
And I'm looking from a distance And I'm listening to the whispers And, oh, it ain't the same, when you're falling out of feeling and you're falling in and caught again
Caught again...
I'm caught again in the mystery Your by my side...
I just have to tell You that I love You so much these days Have to tell You that I love You so much these days, it's true...
1º - Comprar, ou fazer, um pão-de-ló, sumo de morango e ovos moles. 2º - Comprar e arranjar morangos: uns, em pedaços pequenos, outros, em quartos para enfeitar. Comprar natas frescas e fazer chantilly.
3º - Cortar o pão-de-ló em 4 rodelas. Embeber cada uma em sumo de morango.
4º - Barrar a 1ª rodela de bolo com ovos moles.
5º - Colocar a 2ª rodela de bolo por cima, enchê-la de morangos partidos e de chantilly. Preencher o buraco do bolo com morangos.
6º - Colocar a 3ª rodela de bolo por cima, e barrar com ovos moles.
7º - Colocar a 4ª rodela de bolo, e barrar com chantilly. Enfeitar com morangos e ovos moles.
8º - Degustar. :)
Este foi o meu bolo de anos lá em casa... O bolo era enorme, e assim ainda ficou maior... Não sobrou. ;)
Um blog (do) fantástico, num formato especial... 4 são os contadores, 4 são as personagens principais! Imperdível.. Para quem sonha uma noite diferente... VISITEM!!! (clicar na imagem)
"Hoje sei como se mede a verdadeira idade: vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos. Estamos morrendo a partir do momento em que não mais nos apaixonamos.", in Mar me Quer, Mia Couto - e eu não quero envelhecer nunca, quero ser sempre menina-mulher! :)
"Que trazemos oceanos circulando dentro de nós? Que há viagens que temos que fazer só no íntimo de nós?", in Mar me Quer, Mia Couto - e são tantas as viagens que faço em mim, que esta não poderia deixar de levar comigo...
"[...]Mas não quero morrer num só lugar. Não posso acabar todo inteiro num único lugar. Já tenho os sítios onde irei morrer, um bocadinho em cada um.", in Mar me Quer, Mia Couto - porque também vivo em muitos lugares, recuso-me a morrer apenas num! Na verdade... recuso-me a morrer! :)
Obrigada, Vekiki!
Welcome to the Jungle!!!
Não garanto que te divirtas, que chores, que aches algum interesse aqui!
Não garanto que responda sempre aos teus comentários, ou que te visite sempre nos teus blogs, tal dependerá de tempo, e não, necessariamente, da vontade...
No fundo, não garanto nada, pois... isto é a Selva!