Quem és tu, desconhecido,
que bater é esse no teu peito?
Deste-me um beijo, há mil anos,
e esse beijo de novo aceito...
Abraça-me com doçura, estrangeiro,
dança comigo na multidão
Todos se afastam, em passo ligeiro,
estamos sozinhos na Ilusão...
Não há ontem, nem amanhã,
querido estranho, beija-me agora,
junta-te a mim nesta alegria vã
que logo, logo, irei embora...
(inédito, meu, de 14/11/1993)
sábado, 24 de janeiro de 2009
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Sopra no vento o que pensas, sentes ou sonhas... Que o vento trará até ao alto da minha árvore as tuas palavras...
Obrigada...